Fiquei pensando qual seria o primeiro texto do blog, e acho que tem que ser este. Talvez lá na frente eu mude de ideia, pois somos seres em constante movimento, mas hoje acredito que esse texto seja importante de ser o primeiro da lista, e sabe por quê? Porque ele tem a ver com assumir a minha verdade, minha autenticidade.
Semanas atrás, eu fiz uma postagem no Instagram sobre o filme 365 dias. Se tu ainda não assistiu ao filme, provavelmente já ouviu alguém falar ou viu algum post sobre ele. Ou, se ainda não ouviu falar vai lá no meu insta pra ver: https://www.instagram.com/p/CBrOdEYo0l0/
A questão é que: depois de muito trabalho interno tenho conseguido me posicionar mais, e com isso mostrar mais o meu trabalho. Aí então, eu fiz o post comentando sobre o filme, expondo minha opinião enquanto pessoa e enquanto psicóloga, colocando minha autenticidade.
Este post então tomou uma proporção muito grande, pois foi divulgado em um Instagram com bastante alcance. E com isso vieram os comentários: alguns concordando plenamente comigo, outros discordando totalmente e sendo ofensivos, assim como outros que discordaram em partes, bem como acrescentaram suas opiniões de forma respeitosa.
Aí tu te pergunta: como a Paula ficou? E eu te respondo: de bem comigo mesmo, acho que pela primeira vez na vida eu li tudo aquilo e fiquei de boa, de “boassa” mesmo hahahah porque eu sempre fui muito de fazer o perfeito, agradar a todos e não conseguir aceitar críticas. Assim, fiquei bem com quem concordou comigo, bem com quem discordou de forma respeitosa e que me fez também pensar em outras possibilidades, mas com todas as críticas totalmente desrespeitosas, senti pena na verdade. Talvez não fosse o melhor sentimento, mas foi o que predominou. Penso que alguém que ofende num post alheio, só por que não concordou cá entre nós, é porque deve estar com alguma problemática, não consegue resolver e sai descontando sua raiva por aí.
Mas o que eu quero te dizer com isso? Seja a sua verdade!
Agradar a todos? Esquece isso NUNCA vai acontecer.
Aceite sua vulnerabilidade. Não é fácil aceitarmos quem somos, nossas histórias, de onde viemos e o que vivenciamos em determinadas fases da nossa vida, pois muitas vezes nosso passado não foi nada fácil. Mas a aceitação te liberta. Enquanto tu quiseres negar teu passado, negar quem tu és, de onde veio e para onde pretende ir, isso só fortificará mais a tua insegurança. Então se aceite, e depois se fortifique com esta mesma “fraqueza”, contudo não queira pular etapas.
Comece pelo autoconhecimento, através da leitura de livros, de mapa astral, de encontro com as amigas e principalmente de psicoterapia, mas se olhe! Tu és um ser único. Podem existir inúmeros profissionais da mesma área que você, mas só você terá o teu jeitinho de trabalhar. Você pode até ter uma irmã gêmea, mas ela não é 100% igual a você. Ninguém é!
Confie em ti! Ainda mais por ser mulher, pois por muito tempo fomos desacreditadas e menosprezadas (felizmente isso tem evoluído), mas eu acredito que tu podes despertar a tua melhor versão: tua autenticidade.
E lembre: aqui, atrás da psicóloga Paula Borges May, também tem uma mulher e que passa pelo seu processo, pois não pense que tudo acontece da noite pro dia, mas acontece no seu tempo.
Se permita a isso.
Vamos juntas construir uma relação mais harmoniosa consigo e em tuas relações amorosas?
Seja bem vinda 🙂